Onion CEO Ben Collins Hasn't Given Up on Print—or Buying Infowars

TÍTULO: Ben Collins da The Onion Reafirma Compromisso com Mídia Impressa e Interesse na Infowars
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Ben Collins, o CEO da renomada organização de notícias satíricas The Onion, continua a demonstrar uma postura firme em relação ao futuro da mídia impressa. Um ano após o relançamento de The Onion como um jornal físico, Collins mantém sua convicção na relevância e no potencial do formato, ao mesmo tempo em que revela um interesse persistente na aquisição da Infowars, um veículo de mídia conhecido por suas controvérsias.

A visão de Collins sobre a mídia é multifacetada, abrangendo tanto a manutenção de formatos tradicionais quanto a exploração de oportunidades no cenário digital, mesmo quando estas envolvem entidades com perfis bastante distintos. Sua recente visita a Uncanny Valley serviu como plataforma para discutir aspectos de sua filosofia de gestão e as estratégias que guiam suas decisões no complexo ecossistema midiático atual.

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A Persistência na Mídia Impressa

A decisão de relançar The Onion como um jornal impresso há um ano foi um movimento que chamou a atenção no setor. Em uma era dominada pelo consumo digital de notícias, a aposta na mídia física por uma organização conhecida por sua inovação e humor satírico sinaliza uma crença subjacente na durabilidade e no valor intrínseco do papel. Para Collins, a mídia impressa não é um formato obsoleto, mas sim um canal que pode ser reinventado e valorizado, mesmo em um contexto onde a velocidade da informação online é primordial.

O retorno ao formato de jornal físico pode ser interpretado como uma estratégia para reconectar-se com um público que aprecia a tangibilidade e a experiência de leitura que o impresso oferece. Além disso, pode representar um posicionamento contra a efemeridade do conteúdo digital, buscando uma forma de arte e comunicação que perdure. A The Onion, com sua abordagem única, pode encontrar no formato impresso um novo palco para sua sátira, diferenciando-se ainda mais no mercado.

A manutenção dessa linha de pensamento, um ano após a iniciativa, reforça que não se tratou de um experimento passageiro, mas de uma convicção estratégica. A persistência de Collins em não “desistir” do impresso sugere que ele vê um nicho, uma oportunidade ou até mesmo uma responsabilidade em preservar e inovar dentro desse segmento, desafiando as narrativas predominantes sobre o declínio da mídia física.

O Interesse na Infowars

Paralelamente ao seu compromisso com a mídia impressa, Ben Collins também mantém um interesse na aquisição da Infowars. Este é um ponto que adiciona uma camada de complexidade à sua estratégia, dado o perfil notoriamente controverso da Infowars, uma plataforma de notícias e teorias da conspiração fundada por Alex Jones.

A Infowars tem sido alvo de extensas críticas e sanções por disseminar desinformação e teorias conspiratórias, resultando em sua remoção de diversas plataformas de mídia social e digitais. O interesse de Collins em um veículo com tal histórico levanta questões sobre as motivações por trás de uma possível aquisição. Embora os detalhes específicos de seu interesse não tenham sido divulgados, a mera menção sugere uma avaliação estratégica que pode ir além do simples valor de mercado.

Uma aquisição da Infowars por parte do CEO da The Onion poderia ter múltiplas interpretações. Poderia ser vista como uma tentativa de reabilitar ou reorientar a plataforma, ou talvez de integrar seu alcance a um portfólio de mídia mais amplo. No entanto, sem informações adicionais, permanece como um ponto de interesse que destaca a disposição de Collins em considerar movimentos audaciosos e não convencionais no cenário da mídia.

A Filosofia por Trás das Decisões

Durante sua visita a Uncanny Valley, Ben Collins articulou uma frase que pode oferecer uma janela para sua abordagem estratégica: “Ir para algo e não arruiná-lo é bravura.” Esta declaração ressoa com as duas frentes de sua atuação: a manutenção da mídia impressa e o interesse na Infowars.

No contexto da mídia impressa, “não arruinar” pode significar preservar a essência e a qualidade do formato, adaptando-o para os tempos modernos sem comprometer sua integridade. Para The Onion, isso pode envolver a manutenção de seu humor satírico e sua voz única, mesmo ao transitar entre diferentes plataformas e formatos. A bravura, neste caso, estaria em resistir à pressão de abandonar um formato tradicional em favor de tendências digitais efêmeras, buscando, em vez disso, revitalizá-lo.

Em relação à Infowars, a frase adquire um significado ainda mais complexo. “Não arruinar” poderia ser interpretado como a intenção de não piorar uma situação já delicada, ou talvez de tentar resgatar algo de valor, mesmo que seja apenas a infraestrutura ou o alcance, sem endossar o conteúdo controverso. A bravura, neste cenário, estaria em enfrentar os desafios reputacionais e éticos associados a uma plataforma como a Infowars, com a intenção de, talvez, transformá-la ou, no mínimo, evitar que seu impacto negativo se amplie.

A perspectiva de Collins sugere uma visão de liderança que valoriza a intervenção cuidadosa e a responsabilidade ao lidar com ativos ou projetos existentes. Seja na revitalização de um formato de mídia tradicional ou na consideração de uma aquisição controversa, a ideia de “não arruinar” parece ser um princípio orientador para o CEO da The Onion.

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As ações e declarações de Ben Collins indicam um líder que não teme desafiar o status quo, seja ao investir em formatos de mídia considerados em declínio ou ao explorar oportunidades em territórios midiáticos complexos. Sua abordagem reflete uma busca por relevância e impacto, sempre com a premissa de que a verdadeira coragem reside em intervir sem causar mais danos, mas sim buscando aprimoramento ou preservação.

Com informações de Exemplo Notícias

Fonte: https://www.wired.com/story/uncanny-valley-podcast-big-interview-ben-collins-onion/

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