Battlefield 6 dev apologizes for requiring Secure Boot to power anti-cheat tools

CATEGORIA: Jogos
DATA: 01/08/2025 – 10h00

TÍTULO: Diretor Técnico de Battlefield 6 Lamenta Exigência de Secure Boot para Ferramentas Anti-Trapaça
SLUG: diretor-tecnico-battlefield-6-lamenta-exigencia-secure-boot-ferramentas-anti-trapaca

CONTEÚDO:

O diretor técnico de Battlefield 6, Christian Buhl, expressou seu lamento pela necessidade de exigir a ativação do Secure Boot para as ferramentas anti-trapaça do jogo. A medida, implementada para a fase de beta aberto do título no PC, gerou controvérsia entre a comunidade de jogadores, resultando em dificuldades para alguns e relutância para outros.

A Electronic Arts (EA) havia anunciado, no início deste mês, que os participantes do beta aberto de Battlefield 6 em computadores pessoais seriam obrigados a habilitar o Secure Boot nas configurações do sistema operacional Windows e da BIOS. Essa decisão rapidamente se tornou um ponto de discórdia, dividindo a base de jogadores em duas frentes principais de insatisfação.

A Controvérsia em Torno do Secure Boot

Uma parcela dos jogadores enfrentou obstáculos técnicos significativos para conseguir ativar a configuração de segurança de baixo nível em suas máquinas. O Secure Boot, um recurso de segurança projetado para garantir que o sistema operacional inicialize apenas com software confiável, pode ser complexo de configurar. Sua ativação frequentemente exige acesso e modificações nas configurações da BIOS/UEFI, o que pode ser um desafio para usuários menos familiarizados com esses procedimentos ou para aqueles com hardware mais antigo que pode não suportar o recurso de forma nativa ou exigir atualizações de firmware.

Outra preocupação central levantada pela comunidade foi a permissão de acesso em nível de kernel para as ferramentas anti-trapaça da EA. O acesso em nível de kernel concede a um software privilégios profundos no sistema operacional, permitindo-lhe monitorar e intervir em processos de forma abrangente. Embora essa capacidade seja considerada eficaz no combate a trapaceiros, ela levanta questões significativas sobre privacidade, segurança e a potencial instabilidade do sistema. Histórico de ferramentas anti-trapaça com acesso em nível de kernel em outros títulos já havia gerado debates acalorados na comunidade de jogos, com jogadores expressando desconforto em conceder tal nível de controle a softwares de terceiros.

A Defesa e o Lamento do Diretor Técnico

Em entrevista, Christian Buhl defendeu a exigência do Secure Boot, classificando-a como um “mal necessário” na incessante batalha contra os trapaceiros. Ele reconheceu o impacto negativo da medida, pedindo desculpas aos potenciais jogadores que foram impedidos de participar do beta devido a essa barreira técnica.

“A verdade é que eu gostaria que não tivéssemos que fazer coisas como o Secure Boot”, afirmou Buhl. Ele lamentou que a exigência impeça alguns jogadores de acessar o jogo, explicando que “alguns PCs de pessoas não conseguem lidar com isso e elas não podem jogar: isso realmente é ruim. Eu gostaria que todos pudessem jogar o jogo com pouca fricção e não tivessem que fazer esse tipo de coisa.”

A declaração de Buhl sublinha o dilema enfrentado pelos desenvolvedores de jogos: equilibrar a necessidade de combater trapaças com o desejo de oferecer uma experiência acessível e sem atritos para todos os jogadores. A implementação de medidas de segurança robustas, como o Secure Boot e ferramentas com acesso em nível de kernel, é vista como uma estratégia crucial para manter a integridade competitiva dos jogos online, mas não sem custos para uma parcela da base de usuários.

Apesar do lamento expresso pelo diretor técnico, a exigência do Secure Boot permanece como um componente das ferramentas anti-trapaça do Battlefield 6, refletindo a complexidade e os desafios contínuos na luta contra a trapaça no ambiente de jogos online.

Com informações de Ars Technica

Fonte: https://arstechnica.com/gaming/2025/08/battlefield-6-dev-apologizes-for-requiring-secure-boot-to-power-anti-cheat-tools/

Para seguir a cobertura, veja também battlefield.

Deixe um comentário